"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim" Chico Xavier

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sábado, 27 de março de 2010
Olá Pessoas!!!
Tdo bem?
Estou passando hj p/ deixar uma musica que adoro, e se encaixa muito bem no que estou vivendo nesse momento.
bjinhossss


É o Que Me Interessa
Lenine

"Daqui desse momento
Do meu olhar pra fora
O mundo é só miragem
A sombra do futuro
A sobra do passado
Assombram a paisagem.

Quem vai virar o jogo
E transformar a perda
Em nossa recompensa
Quando eu olhar pro lado
Eu quero estar cercado
Só de quem me interessa.

Às vezes é um instante
A tarde faz silêncio
O vento sopra a meu favor
Às vezes eu pressinto e é como uma saudade
De um tempo que ainda não passou
Me traz o seu sossego
Atrasa o meu relógio
Acalma a minha pressa
Me dá sua palavra
Sussurra em meu ouvido
Só o que me interessa.

A lógica do vento
O caos do pensamento
A paz na solidão
A órbita do tempo
A pausa do retrato
A voz da intuição
A curva do universo
A fórmula do acaso
O alcance da promessa
O salto do desejo
O agora e o infinito
Só o que me interessa."
terça-feira, 10 de março de 2009
Ultimamente ando ouvindo muito Victor e Leo.
Mas o que me trouxe aki para este post, foi uma musica deles em especial "Vida boa", meu sonho de vida ...srsr

Então aí vai a letra

Vida Boa
Composição: Victor Chaves

Moro num lugar
Numa casinha inocente do sertão
De fogo baixo aceso no fogão, fogão à lenha ai ai

Tenho tudo aqui
Umas vaquinha leiteira,um burro bão
Uma baixada ribeira, um violão e umas galinha ai ai

Tenho no quintal uns pé de fruta e de flor
E no meu peito por amor, plantei alguém(planteialguém)

Refrão
Que vida boa ô ô ô
Que vida boa
Sapo caiu na lagoa,sou eu no caminho do meu sertão

Vez e outra vou
Na venda do vilarejo pra comprar
Sal grosso,cravo e outras coisa que fartá,marvada pinga ai ai

Pego o meu burrão
Faço na estrada a poeira levantar
Qualquer tristeza que for não vai passar do mata-burro ai ai

Galopando vou
Depois da curva tem alguém
Que chamo sempre de meu bem, a me esperar (a me esperar)
sexta-feira, 28 de março de 2008
Nunca pensei em ter um Blog, mas resolvi aderir a sugestão do amigo Alexandre, e confesso que estou gostando da idéia.....hehehh

Para a primeira postagem, escolhi uma composição do sensacional Chico Buarque - “Construção”, música composta em 1971, durante o período da ditadura.
A arte de Chico propõe a mudança de um “sistema”, por meio da criação de sujeitos que “refletem e retratam” a “realidade” social brasileira com o propósito de invertê-la. Nesse momento histórico, canções como esta eram proibidas de serem tocadas e ouvidas no Brasil.


Construção
Composição: Chico Buarque


Amou daquela vez
Como se fosse a última
Beijou sua mulher
Como se fosse a última
E cada filho seu
Como se fosse o único
E atravessou a rua
Com seu passo tímido
Subiu a construção
Como se fosse máquina
Ergueu no patamar
Quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo
Num desenho mágico
Seus olhos embotados
De cimento e lágrima
Sentou prá descansar
Como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz
Como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou
Como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou
Como se ouvisse música
E tropeçou no céu
Como se fosse um bêbado
E flutuou no ar
Como se fosse um pássaro
E se acabou no chão
Feito um pacote flácido
Agonizou no meio
Do passeio público
Morreu na contramão
Atrapalhando o tráfego...

Amou daquela vez
Como se fosse o último
Beijou sua mulher
Como se fosse a única
E cada filho seu
Como se fosse o pródigo
E atravessou a rua
Com seu passo bêbado
Subiu a construção
Como se fosse sólido
Ergueu no patamar
Quatro paredes mágicas
Tijolo com tijolo
Num desenho lógico
Seus olhos embotados
De cimento e tráfego
Sentou prá descansar
Como se fosse um príncipe
Comeu feijão com arroz
Como se fosse o máximo
Bebeu e soluçou
Como se fosse máquina
Dançou e gargalhou
Como se fosse o próximo
E tropeçou no céu
Como se ouvisse música
E flutuou no ar
Como se fosse sábado
E se acabou no chão
Feito um pacote tímido
Agonizou no meio
Do passeio náufrago
Morreu na contramão
Atrapalhando o público...

Amou daquela vez
Como se fosse máquina
Beijou sua mulher
Como se fosse lógico
Ergueu no patamar
Quatro paredes flácidas
Sentou prá descansar
Como se fosse um pássaro
E flutuou no ar
Como se fosse um príncipe
E se acabou no chão
Feito um pacote bêbado
Morreu na contra-mão
Atrapalhando o sábado...

Por esse pão prá comer
Por esse chão prá dormir
A certidão prá nascer
E a concessão prá sorrir
Por me deixar respirar
Por me deixar existir
Deus lhe pague...

Pela cachaça de graça
Que a gente tem que engolir
Pela fumaça desgraça
Que a gente tem que tossir
Pelo andaimes pingentes
Que a gente tem que cair
Deus lhe pague...

Pela mulher carpideira
Prá nos louvar e cuspir
E pelas moscas bixeiras
A nos beijar e cobrir
E pela paz derradeira
Que enfim vai nos redimir
Deus lhe pague...


http://www.youtube.com/watch?v=P7mHf-UCZp0


Até a próxima.......