"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim" Chico Xavier

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quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Essa antiga técnica de trabalho manual, feita sobre tecidos de fios conta dos, tem como característica o fundo totalmente preenchido enquanto o desenho principal permanece vazio, isto é, não é bordado.
Nascido na cidade de Assis na Itália, tal bordado não empregava o ponto cruz; na maioria das vezes utilizavam-se variações desse, como o ilhós argelino e a cruz italiana.
As cores também mantinham sua fidelidade ao vermelho, azul ou fios de ouro, além do preto ou marrom nos contornos. Os desenhos, durante seculos, mantiveram o ricos das imagens heráldicas, aplicadas de forma simétrica.

Há duas formas de trabalhar em Ponto Assis:

. Na tradicional, as figuras eram desenhadas à mão diretamente no tecido, contornadas em ponto Holbein( ponto atrás ou blackwork ), eo fundo preenchido o quanto fosse possível com os mais diversos estilos de bordado, contando que o tecido ficasse completamente recoberto.
. Na moderna, o gráfico é desenhado sobre o fundo quadriculado, representado a trama do tecido, com a opção de bordar ou não o contorno, e o preenchimento é feito em ponto cruz. Dependendo da estrutura do tecido, podemos optar pelo ponto cruz duplo ou qualquer outro que mantenha o efeito “vazado” do estilo.

Um pouco da História

A Itália tem longa tradição em bordados. Nos monásticos seculos 13 e 14, as bordadeiras desenvolveram um estilo de decorar os tecidos com linhas finas,quase que evocando um fino traçado a nanquim e “pintavam” os fundos com fios de seda. Essas primeiras peças eram destinadas a fins religiosos, como, por exemplo, toalhas de altar e casulas sacerdotais.
A partir do seculo 16, o bordado de Assis tornou-se popular, e a ele agregou-se uma larga lista de motivos, muito baseados no imaginário renascentista, com sátiras e criaturas misticas.
Entretanto, nos seculos seguintes, o interesse por tal estilo de trabalho manual declinou, e muitos dos desenhos e peças se perderam. Em 1902 estabeleceu-se o Laboratório de Ricreativo Festivo Femminile San Francisco de Assisi, e diversos técnicas manuais tipicas daquela região, foram resgatadas em workshops, e com elas muitas mulheres ajudaram a florescer novamente o bordado Assis.
Nos últimos 20 anos, uma versão moderna do Assis estimulou ainda mais a prática do bordado. Novas cores e desenhos foram agregados, e o mundo inteiro passou a admirá-lo e a plicá-lo em peças decorativas e até na moda.

Fonte: Revista Agulha de Ouro nº125. Dezembro de 2006

1 comentários:

Mah!* Temellis!* disse...

Oi Rose! td bm amiga??

vim saber da troquinha corações como anda!

qualquer coisa me avise viu!
muitos beijos

Mah!*